O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou nesta segunda-feira (1) igreja Episcopal de St. John, um edifício histórico próximo à Casa Branca que foi incendiado na noite de domingo durante um protesto contra o racismo.
Trump havia anunciado que iria a um lugar “muito, muito especial” após um discurso nos jardins da Casa Branca. Em seguida, ele foi a pé até a chamada “igreja dos presidentes”, levando uma Bíblia em uma das mãos.
O ato do presidente dividiu opiniões; enquanto alguns líderes cristãos consideraram que sua visita teve “fins políticos partidários”, outros defendem que Trump está defendendo a Palavra de Deus e a Constituição dos EUA.
O bispo Michael Curry, chefe da Igreja Episcopal dos EUA, disse que a visita de Trump não fez “nada para nos ajudar ou para nos curar”. “Pelo bem de George Floyd, por todos os que sofreram injustamente, e pelo bem de todos nós, precisamos de líderes que nos ajudem a ser uma nação sob Deus, com liberdade e justiça para todos”, disse.
A bispa de Washington, a Rev. Mariann Budde, disse que ficou “indignada” com a visita de Trump. “Ele levou os símbolos sagrados à nossa tradição e ficou na frente de uma casa de oração, esperando que fosse um momento de comemoração”, disse ela à Associated Press.
Outros líderes cristãos, no entanto, agradeceram a Trump por sua visita à igreja, entre eles o pastor Franklin Graham, presidente da organização Samaritan’s Purse.
“Depois de seu discurso no Rose Garden na segunda-feira à tarde, o presidente Donald J. Trump fez uma declaração caminhando pela Praça Lafayette até a Igreja Episcopal de St. John, que havia sido vandalizada e parcialmente queimada na noite de domingo”, escreveu Graham no Facebook.
“Ele surpreendeu os que o seguiram segurando uma Bíblia em frente à igreja. Obrigado Presidente Trump. Deus e Sua Palavra são a única esperança para a nossa nação”, acrescentou.
O Dr. Robert Jeffress, pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas, disse: “Graças a Deus por um presidente como Donald Trump, que tem a intenção de proteger nosso grande país dos anarquistas que estão tentando destruí-lo. Como a Bíblia diz: ‘O pecado é ilegalidade’ (1 João 3:4)”.