O Brasil possui 11,6 milhões de desempregados, além da crise econômica, da redução de custos e da substituição da mão de obra por máquinas, a principal causa apontada para essa elevada taxa é a baixa qualificação do trabalhador brasileiro.
O “Sistema S”, composto por Sesc, Senac, Sesi, Senai, Sebrae, Senar, Sest, Senat e Sescoop tem papel relevante, atuando de forma efetiva na formação e qualificação profissional dos trabalhadores. Pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional da Indústria atesta que quanto mais o brasileiro conhece, mais aprova o “Sistema S”. Em 76 anos de existência, o Senai já formou cerca de 73 milhões de trabalhadores no Brasil.
Apesar das conquistas e da importância na formação e qualificação do trabalhador brasileiro, o “Sistema S” vem sendo alvo de críticas e ameaças que colocam em risco o seu futuro. Não resta dúvida quanto a necessidade de se reduzir impostos, mas é preciso, antes de qualquer decisão drástica, ponderar sobre o real valor dessas instituições para a sociedade brasileira.
Os recursos que sustentam essas entidades, geridas pelo setor privado, vêm de dotações financeiras destinadas pelas empresas ao financiamento da educação e profissionalização do trabalhador. Parte dos valores tem origem em contribuição compulsória de 2,5% sobre a folha de pagamento das empresas. Portanto, preocupam as informações de que o novo governo pre