Colômbia investiga se presos pela morte do presidente do Haiti são militares

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O ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, afirma que o país investiga informações da Interpol de que os colombianos presos no Haiti, por suspeita de terem participado do assassinato do presidente Jovenel Moise, são reservistas do Exército colombiano.

“Inicialmente, as informações indicam que são cidadãos colombianos, membros da reserva do Exército nacional“, afirmou Molano, que ordenou que a Polícia Nacional e o Exército colaborem com as investigações.

Jorge Vargas, diretor-geral da Polícia Nacional colombiana, indicou que 6 suspeitos são ex-militares colombianos — 2 sargentos aposentados e 4 ex-soldados — e 2 deles morreram em confronto, segundo informações preliminares.

A polícia haitiana divulgou na quinta-feira (8) que ao menos 28 pessoas participaram do crime: 26 colombianos e dois americanos de origem haitiana.

O chefe do diretório nacional de inteligência da Colômbia e o diretor de inteligência da Polícia Nacional viajarão ao Haiti com a Interpol para ajudar nas investigações, anunciou o presidente colombiano, Ivan Duque, nesta sexta-feira (9).

“Oferecemos toda a ajuda possível para descobrir a verdade sobre os perpetradores materiais e intelectuais do assassinato”, afirmou Duque após falar ao telefone com o primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que os Estados Unidos vão enviar policiais federais do FBI e oficiais do DHS (Departamento de Segurança Interna) ao Haiti “o mais rápido possível”.

Fonte: G1

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