No embalo das listas que andam fazendo sucesso no Instagram, confira abaixo cinco dúvidas que Tite precisará sanar até o Mundial do Catar, no fim do ano.
Seria injusto dizer que Matheus Cunha teve atuação ruim no Mineirão. Foi dele a “parede” e o passe para Raphinha na jogada em que o Brasil marcou logo no início do jogo, mas teve o gol anulado pela arbitragem.
O atacante ofereceu opções de tabela, brigou com zagueiros, se movimentou demais, mas seguiu sem balançar as redes pela Seleção após seu terceiro jogo seguido como titular.
A concorrência por essa vaga é grande, mas os demais postulantes também andam com dificuldades de balançar as redes com a amarelinha, casos de Gabriel Jesus e Gabigol. A disputa ainda tem Roberto Firmino, Richarlison e até Pedro, correndo por fora.
Assim como não se pode dizer que o papel de um camisa 9 seja apenas fazer gols, não dá para desconsiderar a importância de ter um goleador nessa função. A nove meses da Copa, a Seleção precisa gestar um centroavante.
Dentre as dúvidas, talvez essa seja a melhor. Afinal, representaria não um problema, mas um dilema que qualquer treinador gostaria de ter.
Supondo que Coutinho retome o desempenho de outrora, consiga repetir com constância o nível de atuação que teve nesta terça, em Belo Horizonte, e chegue em alta no Mundial, como encaixá-lo na equipe ao lado de Neymar?
O cenário é diferente do que havia em 2018. Tite quer o craque do Paris Saint-Germain como arco e flecha, jogando mais centralizado, cada vez mais como um camisa 10.
E mais: onde entraria Lucas Paquetá, um dos melhores jogadores da Seleção desde o ano passado? Neymar poderia ser falso 9, com Paquetá pela esquerda e Coutinho mais centralizado, na armação? Dessa forma, a Seleção não ficaria fragilizada quando fosse atacada? São muitas as questões que só Tite e o tempo poderão responder.
E o Vini?
O dilema anterior fica ainda mais complexo de resolver quando Vinicius Júnior é adicionado à equação. O atacante tem encantado a todos pelo seu desempenho decisivo pelo Real Madrid nesta temporada, mas segue sem conseguir produzir o mesmo com a amarelinha, sobretudo quando o assunto é gol.
Enquanto no clube merengue ele já marcou 15 vezes em 30 jogos desde o meio do ano passado, pela Seleção ele segue sem ainda ter balançado as redes após 11 partidas, as três últimas como titular.
É possível notar o jovem se soltando pouco a pouco, mas os erros técnicos e de tomada de decisão são muito mais frequentes pelo Brasil do que no Real e têm impedido o primeiro gol de sair.
Enquanto isso, Antony já anotou duas vezes em sete jogos e vai pedindo passagem…
Fonte: GE