A média de novas mortes por covid-19 no Brasil nos últimos sete dias ficou abaixo de 2 mil pelo sétimo dia seguido. Isso significa a pandemia avança de forma mais lenta. Mesmo assim, o cenário pode se complicar.
Projeção feita pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que o país pode enfrentar uma terceira onda de infecções pelo coronavírus.
Os dados do Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da universidade norte-americana são usados pela Casa Branca e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao avaliarem as ações a serem tomadas no combate à Covid.
Segundo as projeções para o Brasil, o país pode ultrapassar a marca de 750 mil mortes em 27 de agosto. O Ministério da Saúde confirmou nessa terça-feira (18) mais 2.513 mortes por Covid-19 no Brasil, elevando o total de vítimas para 439.050.
Caso o pior cenário projetado pelos cientistas se confirme, o Brasil voltará a ter mais de três mil mortes diárias por Covid-19 em 31 de maio. A última vez que isso ocorreu foi em 4 de maio. O país vai atingir o pico em 6 de junho, com mais de 3.900 vítimas por dia.
O que pode mudar o cenário e oportunizar nova onda
A universidade entende por pior cenário uma realidade na qual a variante P.1., que surgiu em Manaus, continua se espalhando, as pessoas vacinadas abandonam o uso de máscara antes que a maioria da população esteja completamente imunizada e a mobilidade dos não-vacinados aumente.
O Brasil aplicou a primeira dose de vacinas contra a Covid em 39.897.840 pessoas até as 22h dessa terça (18). Dessas, 19.711.628 receberam a segunda dose.
O número de vacinados com ao menos uma dose equivale a 18,84% da população, segundo a projeção para 2021 de habitantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os que receberam as duas doses são 9,31%.
Fonte:
Da Redação, com informações do Poder 360