Autoridades chinesas prenderam pelo menos cinco cristãos protestantes, líderes de comunidades em Liaoning, por estarem distribuindo literaturas de cunho religioso. O comunicado foi realizado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
O secretariado português da AIS apontou que os cristãos, sendo quatro mulheres e um homem, pertencem à Igreja Chaoguang e foram acusados de vender “livros de devoção cristã oficialmente proibidos”, no dia 22 de fevereiro.
De acordo com a China Aid Association, organização cristã sem fins lucrativos de defesa dos Direitos Humanos, os capturados foram condenados a penas de prisão e ao pagamento de multas “entre cerca de 10 mil a 30 mil euros”, o que corresponde entre 34 mil a 100 mil reais.
A AIS comentou que a notícia da prisão dos cristãos ocorre justamente enquanto as diplomacias do Vaticano e de Pequim estão em negociações, observando a “eventual normalização das relações diplomáticas entre os dois Estados”.
A AIS disse que há uma comunidade cristã “muito ativa, apesar de clandestina”, por se manter fiel a igreja, e que tem sofrido “a perseguição por parte das autoridades”.