Chamado de ‘otário’ por Bolsonaro, Omar rebate e o desafia para ‘bom debate’

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Os ataques entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o presidente da Comissão Parlmentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD), parecem não ter data para acabar.
Incomodado com o rumo das investigações que o Senado Federal faz em relação à atuação do Governo Federal no combate à pandemia no País, Bolsonaro, sempre que pode, cutuca a atuação da comissão, principalmente da tríade que compõe presidência, vice e relatoria da CPI, cujas funções são assumidas por senadores de oposição à sua administração.
Nesta quinta-feira (15), ainda no leito de um hospital, onde passa por uma série de exames após ser diagnosticado com obstrução intestinal, o presidente usou o Twitter para, mais uma vez, criticar o dia de sessão da CPI e, claro, atacar diretamente Omar Aziz, o vice-presidente Randolfe Rodrigues (RED/AP) e o relator Renan Calheiros (MDB/AL), os chamando de ‘otários’.
“O que frustra o G-7 é não encontrar um só indício de corrupção em meu Governo. No caso atual, querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago. No circo da CPI Renan, Omar e Saltitante estão mais para três otários que três patetas”, escreveu o presidente que, na ocasião, comentava o depoimento de Cristiano Carvalho, representante da Davati, empresa que é investigada por negociar a venda de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca ao Ministério da Saúde.
Não demorou para que o senador Omar Aziz usasse a mesma rede social para rebater o ataque do presidente. Sem acreditar que Bolsonaro estaria “gastando energia para atacar a CPI”, Omar chama o presidente de “moleque”, destacando que as atitudes do chefe maior do Estado são reflexos de quem não aceita ser contrariado.
“Presidente, quero o senhor com saúde para enfrentá-lo no bom debate, com dignidade, sem apelação. É como fazem grandes homens”, finaliza Omar.
 
Fonte:
Texto: Rosianne Couto

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