A eleição para a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, continua provocando a reação de pastores ligados à denominação. Por decisão judicial, mais de 10.000 inscrições foram anuladas judicialmente por ter sido ilegalmente efetuadas e validadas pela empresa Ctyl.
O maior questionamento feito ao processo por pastores da Assembleia de Deus é contra a candidatura de José Wellington Bezerra da Costa Junior, filho do atual líder da Convenção há mais de 25 anos. O clima tem piorado muito na CGADB. Tanto assim que em convenção das Assembleias de Deus, inconformado com a decisão judicial, o deputado federal, pastor, e irmão do candidato, Paulo Freire (PR-SP), chegou a usar o termo ‘canalhas’ para qualificar pastores da igreja que se opõem ao continuísmo na CGADB e de “corruptos e vendidos” os juízes que identificaram as falcatruas do processo eleitoral organizado pela atual diretoria da CGADB pra perpétua na pessoa de Wellington JR no “poder”.
O destempero teria, segundo fontes da Igreja, deixado revoltados muitos dos pastores antes favoráveis à candidatura do filho do atual presidente. Ouça a fala de Freire: O problema é que Paulo Freire, tem em suas costas acusações graves. Aí vem a pergunta ele tem moral pra falar essas “bobagens” que identifica claramente o autoritarismo da família do atual presidente Weligton Bezerra da Costa, que enfrenta além das já identificadas falta de lisura no processo eleitoral outras acusações de emissão de mais de 119 cheques sem fundos, invasão e pancadaria pra tomar igrejas e campos eclesiásticos em SP, perseguição velada aos que não dizem sim aos seus intentos, descumprimento de decisões judiciais e etc. Entre outras Garantida a retirada da candidatura de Wellington Junior, pela justiça, permanecem como concorrentes à liderança nacional das Assembleias de Deus, os pastores Samuel Câmara, de Belém do Pará (Igreja Mãe) e Cícero Aparecido Tarjim, de Alto Piriqui, no Paraná