Mais de 5 mil cultistas aceitaram a Jesus Cristo em uma conferência organizado por diversas igrejas entre o povo ogoni, que vive a leste de Port Harcourt, no estado de Rivers, na Nigéria.
O encontro realizado em 23 de junho e foi conduzido pelo pastor Williams Kumuyi, líder da Igreja Bíblica Vida Profunda.
O cultismo é um dos principais problemas enfrentados pelos cristãos na Nigéria. A seita une a prática religiosa, baseada na influência dos antepassados e nos poderes místicos da vida, com a criminalidade, envolvendo atos como assassinatos, estupros e roubos.
Muitos nigerianos participam do cultismo por causa da falta de segurança na sociedade. A prática geralmente é fundada em sociedades marcadas pela pobreza, corrupção e insegurança. Os cidadãos do país se juntam aos cultistas por medo e também eles não confiam nas autoridades locais.
Durante o encontro, os cultistas fizeram uma oração de arrependimento e renunciaram sua participação na seita e seus credos divergentes.
Kumuyi levou uma mensagem sobre perdão e unidade, reforçando que o ódio apenas produz conflitos, violência e desconfiança. Ele acrescentou que a paz só pode prosperar se o povo ogoni aprender a perdoar uns aos outros e esquecer suas diferenças passadas.
Antes de organizar a conferência, Kumuyi já havia se reunido com líderes religiosos, comunitários e chefes tradicionais a fim de convencê-los a deixarem de lado suas diferenças para atrair o desenvolvimento da região.
O pastor ainda solicitou aos líderes da região para desempenharem papéis mais ativos a fim de garantir uma paz duradoura para as suas comunidades.
O Rev. Isaac Ekokoroh, um dos organizadores da conferência, falou que os líderes dos clãs pretendem deixar as diferenças religiosas e políticas de lado para salvar a terra ogoni de seu atual estado de deslocamento social e atraso econômico.
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