Casal missionário resgata adolescentes de tráfico sexual

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Foto: Reprodução/Internet

Mais de 700 jovens vítimas de tráfico sexual, foram resgatadas por um pastor que atua no Camboja, várias dessas adolescentes foram vendidas por suas próprias mães.

A organização Ágape International Missions apoia várias meninas, por longos anos, incluindo Sephak, de apenas 13 anos.

O pastor americano Don Brewster afirmou que: “Ela foi levada para um hospital, recebeu um certificado que confirmava sua virgindade e foi levada para um quarto de hotel onde foi estuprada por dias. Ela voltou para casa depois de três noites”.

‘Ann’, mãe da menina, vendeu a filha por US$ 800 para pagar dívidas da família. Mais tarde, ela forçou Sephak a trabalhar em um bordel, mas hoje se arrepende de sua decisão.

Hoje, a menina que outrora era abusada sexualmente, é voluntária na organização Ágape e ajuda as mulheres sobreviventes a terem uma renda com a produção de pulseiras e roupas.

“Hoje eu sinto muito mais estabilidade do que antes”, disse Sephak. “Agora eu tenho um trabalho decente. Eu realmente quero que outras pessoas tenham o tipo de trabalho que tenho”.

Para ela, é muito difícil entender como sua mãe conseguiu vendê-la para ser ‘escrava’ sexual. “Elas não têm dinheiro, então fazem suas filhas trabalharem. Mesmo agora, vejo muitas mães que não entendem os sentimentos de suas filhas. Elas não entendem que suas filhas têm corações, que sofrem”.

Uma Vila, chamada Svay Pak em Camboja têm maior índice de tráfico de adolescentes.

“Quando falamos sobre o tráfico sexual infantil, este é um epicentro”, disse Brewster. “Quando chegamos a Svay Pak, o índice era de 100% — se você fosse uma garota nascida aqui, você seria traficada. Hoje a taxa é inferior a 50%”.

Brewster explica que ele foi para Camboja há 12 anos com sua esposa e não imaginava lidaria com problemas tão graves como de tráfico sexual. Mas a ficha caiu após assistirem uma reportagem sobre o assunto, ambos ficaram chocados.

“As crianças que eu dei mãos e vi correndo pelas ruas não estavam apenas tentando sobreviver à pobreza. Muitas viviam no inferno, sofrendo torturas. Eu não podia acreditar que tudo estava bem debaixo do meu nariz”, finalizou.

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