Capitão Alberto Neto sugere criação de gabinete de crise para prestação de auxílio à população amazonense atingida pela cheia

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A previsão de cheia histórica no Rio Negro com cota acima dos 30 metros gera uma demanda de auxílio à população cada vez maior. O deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos) sugeriu a criação de um gabinete de crise para coordenar os esforços da Prefeitura de Manaus e do Governo do Amazonas.
Os ofícios foram encaminhados ao prefeito David Almeida e ao governador do Amazonas Wilson Lima. “Em Manaus e no interior, a cheia já castiga nossa população. Ainda vivemos a pandemia de Covid-19, o que deixa essas famílias completamente vulneráveis, necessitando de toda ajuda do poder público”, disse.
Na capital, 15 bairros atingidos pela enchente, são eles: Tarumã, São Jorge, Santo Antônio, Glória, Compensa, Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Aparecida, Centro, Cachoeirinha, Mauazinho, Colônia Antônio Aleixo e Puraquequara.
Nesta quinta-feira (13), o Rio Negro atingiu a cota de 29,60m, já sendo a 6ª maior cheia desde o início da medição em 1902. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, a cota deve alcançar os 30 metros, passando a cheia histórica de 2012 (29,97m).
Benefício para ribeirinho 
O deputado federal Capitão Alberto Neto enviou um requerimento ao ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, solicitando a priorização do pagamento do Programa Safra do Governo Federal aos ribeirinhos atingidos pela cheia no interior do estado.
“A cheia deste ano deve ser uma das mais severas da nossa história. Nos municípios, os ribeirinhos estão sendo muito prejudicados, vendo suas plantações sendo devastadas, suas casas sendo inundadas. Nossos irmãos precisam de auxílio nesse momento em que ainda vivemos uma pandemia”, disse o deputado.
Nos municípios como Parintins, Barreirinha, Itacoatiara, Manacapuru, Iranduba, Maués, Anamã, Careiro da Várzea, entre outros, a população das zonas rurais estão perdendo suas plantações e criações de animais.
Nas áreas urbanas a situação também é preocupante. Em muitos municípios as águas já invadiram ruas e residências, necessitando de construção de pontes e marombas para que a população possa se locomover dentro da cidade.
 
Fonte:
Fotos: Prefeitura de Parintins / Prefeitura de Maués / Divulgação / CAPITÃO ALBERTO

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