Os seis candidatos ao governo do Amazonas participaram de um debate na TV Rio Negro (no Amazonas) na noite de ontem (segunda-feira, 17). Os outros três candidatos incluindo Eduardo Braga e Amazonino Mendes não estiveram no local. Segundo o Senador, as regras do debate não foram claras e sua assessoria jurídica considera que a discussão de proposta ficaria prejudicada.
Dividido em quatro blocos, o debate foi dirigido pelo jornalista Otávio Cesch de São Paulo. Os candidatos fizeram e responderam perguntas de temas como Saúde, Segurança, Economia e Meio Ambiente, entre outros.
O candidato Wilker Barreto (PHS) foi o primeiro fazer suas considerações finais. “Para governar o Amazonas precisamos de uma postura firme, gerencial. Não é o novo pelo novo. Não sou parceiro de empresa. Não trabalho com fornecedor. Tenho ao meu lado uma vice, uma mulher batalhadora, guerreira, que é a professora Jaqueline. 14 meses de muita pegada vai (sic) exigir um pouco mais de preparo físico, e a juventude conta nessa hora”, disse.
Luiz Castro (Rede) declarou: “Sou ficha limpa, com mais de 30 anos de serviço público sem um único processo, e que em todos os cenários onde atuei, atuei com competência, formando boas equipes. Tenho ao meu lado o jovem e inteligente Victor Tayah, delegado de polícia. Se você quer quebrar essa corrente, você precisa de gente que tem independência, que pegue no pulso, que tenha verdade no coração e as mãos limpas e capacidade de trabalhar”.
Depois foi a vez de José Ricardo (PT). “Nós vamos implantar um novo processo de governo no Estado, administrando com transparência, que é daí que vai aparecer o recurso necessário para a nossa agenda emergencial. Um dinheiro para priorizar a saúde, a segurança, a geração de emprego, que é isso que no momento, com muita urgência, é necessário ser feito para ajudar a população. Os problemas estão aqui”, discursou.
Rebecca Garcia (PP) foi a quarta. “Quero agradecer a oportunidade de estar debatendo sobre projetos e o futuro do nosso Estado. É importante que nós saibamos de uma coisa: quem vai mudar o Amazonas são os amazonenses, no dia 6 de agosto. Nós estamos vivendo uma oportunidade única de deixar o passado para trás. Eu também, como cidadã, penso que é o momento de virar a página da história desse Estado, e nós juntos faremos isso”, disse.
Marcelo Serafim (PSB) também falou. “Nesse debate, você pôde conhecer melhor as minhas propostas, conhecer o que eu penso sobre os mais importantes temas do nosso Estado. Aqui quero mandar o meu abraço para a valorosa Polícia Militar, para a valorosa Polícia Civil, e dizer que eu conto com cada um dos homens dessas polícias para fazer uma segurança diferente. Vamos expulsar a Umanizzare, colocar outra empresa. Chegou a hora de virarmos a página”.
Liliane Araújo (PPS) foi a última. “Eu, sim, posso dizer: não tenho plano de saúde e necessido da saúde pública, e desse jeito que está, está um caos. Nós representamos o novo. Quando falam em experiência, realmente, eu não tenho a experiência de falir o Estado. Mas, eu tenho sim, a vontade de fazer o que é melhor para você, cidadão, para você, mulher, que sofre todas as agruras de um cidadão que não tem acesso à saúde, à educação”, finalizou.