O capitão Jonathan Sprague foi demitido do seu trabalho por compartilhar a sua fé. Sprague agora irá recorrer a justiça na Suprema Corte de Washington, no final deste ano, para lutar pelo seus direitos religiosos.
O Pacific Justice Institute (PJI) apresentou uma declaração judicial com o nome do capitão Jonathan, alegando que o Departamento de Bombeiros de Spokane Valley o despediu por ter expressado opiniões religiosas.
“O problema foi censurar a expressão religiosa de Jonathan, que a empresa chamou de insubordinação e conduta imprópria”, disse o instituto em um comunicado à imprensa. O bombeiro está confiante de que o tribunal superior do estado quer rever seu caso, depois que um tribunal inferior decidiu contra ele.
“Consideramos uma boa notícia, já que ele teve uma decisão contra, em um nível mais baixo”, disse o advogado de Jonathan, Matt Albrecht, ao The Spokesman-Review. “Isso diz que existe alguma razão para que eles queiram rever isso”, acrescentou.
O Departamento de Bombeiros envia boletins informativos sobre um programa de assistência aos empregados, cobrindo tópicos como conflitos familiares, suicídio, jogo compulsivo e transtornos alimentares.
Sprague anexava nesses e-mail versões bíblicas. Os boletins eletrônicos incluía publicações de funcionários que vendem ingressos para concertos e buscam por babás. “Mas quando Jonathan fez anúncios e enviou e-mails com referências bíblicas – algumas sobre os mesmos tópicos sociais apresentados pelos bombeiros – ele foi disciplinado e finalmente demitido”, disse o instituto.
O juiz George Fearing argumentou que os e-mails do bombeiro não eram diferentes dos e-mails de saúde e bem-estar enviados pelo departamento de bombeiros.
“O Departamento de Bombeiros de Spokane Valley não tinha interesse em restringir o discurso de Jonathan Sprague”, escreveu Fearing. O Pacific Justice Institute afirma que os tribunais inferiores não deveriam ter negligenciado a aparente discriminação do ponto de vista.
“Nossos primeiros correspondentes precisam de todo o encorajamento que podem obter”, disse Brad Dacus, presidente da PJI. “Eles certamente não deveriam ser demitidos por sua expressão religiosa, foi um erro de justiça que esperamos que o Supremo Tribunal de Washington corrija”, concluiu.