O presidente da República, Jair Bolsonaro, revelou que lê a Bíblia diariamente em busca de versículos que o ajudem em suas decisões e que têm alguns conselheiros, apesar de ser acusado de autoritarismo.
“Quem sai à guerra precisa de orientação, e com muitos conselheiros se obtém a vitória”, disse.
Antes, o mandatário apontou ter muitos conselheiros, incluindo a própria “população à qual devo lealdade”. “Ouso dizer que meus conselheiros, além da população a qual devo lealdade, são essas pessoas e aquelas aos seus lados”, disse.
Durante o evento da Controladoria Geral da União (CGU) sobre combate à corrupção, que contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Mucio Monteiro, Bolsonaro negou ser autoritário.
“Por mais que me acusem de autoritário, para as decisões que tomo escuto grandes partes desses atores que acabei de citar. Porque a chance de errar é mínima, e chance de vitória passa a ser a maior possível”, disse Bolsonaro.
Segundo o Estado de Minas, o presidente da República ainda foi elogiado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que é o mais popular do governo, com uma aprovação ainda maior que a de Bolsonaro.
Moro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro é “uma pessoa muito íntegra”, destacando que não se tratava de um autoelogia, já que faz parte do governo.
“Não entendam como autoelogio, mas é ponto positivo do atual governo. O presidente Jair Bolsonaro é uma pessoa muito íntegra, todo mundo que o conhece atesta isso”, disse Moro.
O ex-juiz da Lava Jato é apontado como um dos principais conselheiros do presidente, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.