Bolsonaro diz estar confiante na aprovação da Previdência

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(Brasília - DF, 04/07/2019) Solenidade de Posse do General Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. rFoto: Marcos Corrêa/PR

BRASIL O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (9) estar confiante de que a reforma da Previdência será aprovada na Câmara dos Deputados, em dois turnos, antes do recesso parlamentar. A expectativa do governo é de que a votação tenha início nesta terça-feira e se estenda até o sábado (13). O recesso parlamentar está programado para a partir de 18 de julho.

Em visita ao Ministério do Meio Ambiente, o presidente fez ainda um elogio ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que é responsável por pautar a proposta em plenário.

– Aprova [nesta semana], segundo informações de vocês mesmos. Rodrigo Maia é o nosso general dentro da Câmara dos Deputados para aprovar, com toda certeza, antes do recesso parlamentar, nos dois turnos – disse.

Para esta semana decisiva, Bolsonaro receberá deputados indecisos no gabinete presidencial e começou a liberar emendas parlamentares. Na segunda-feira (8), foram desembolsados R$ 920,3 milhões e a expectativa é de que mais R$ 500 milhões sejam liberados até o final da semana.

A estratégia, esboçada pela Casa Civil, é de priorizar os cerca de cem deputados federais que ainda não definiram posição ou que podem mudar o voto de última hora. Pela última contagem, hoje o governo conta com pelo menos 280 votos certos.

O Palácio do Planalto também tem buscado, para conversas reservadas com o presidente, aqueles que podem mudar de posição com a não inclusão de regras mais brandas de aposentadoria para policiais federais, o que inclui parlamentares do partido do presidente, o PSL.

– Como de costume, o presidente tem as portas abertas aos parlamentares, que legislam em nome da sociedade – disse o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.

Segundo ele, apesar de Bolsonaro ser favorável a mudanças nas regras às forças policiais, o presidente não irá interferir na questão.

– O presidente entende que, neste momento, a proposta é de responsabilidade dos deputados federais de fazerem ou não mudanças. O importante é que tenhamos uma medida adequada aos anseios da sociedade – disse.

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