Manaus/AM – O presidente da República, Jair Bolsonaro, desembarca nesta quinta-feira (27) no Amazonas. O chefe do pode executivo federal comparece a inauguração de uma ponte no quilômetro 91, da rodovia BR 307, em São Gabriel da Cachoeira.
De acordo com agenda de Bolsonaro, disponível no site da presidência, o presidente partiu de Brasília às 8h e deve chegar ao estado às 10h50. O ato de inauguração da ponte Rodrigo e Cibele está marcado para 13h30.
No início da semana, segundo publicou a Folha de São Paulo, em uma live no dia 29 de abril, Bolsonaro disse que planeja visitar um pelotão de fronteira do Exército (PEF), conversar com indígenas e aterrisar em um garimpo ilegal. Ele voltou a defender a regularização da atividade.
São Gabriel da Cachoeira é o município mais indígena do Brasil. À imprensa, o prefeito da cidade, petista Clóvis Moreira Saldanha informou que os indígenas da cidade estão tranquilos e devem receber Bolsonaro com festa.
A visita foi informada aos yanomamis por militares do 5ª PEF, vizinho da comunidade Maturacá, e não foi bem recebida por líderes locais, que publicaram uma carta de repúdio à presença de Bolsonaro.
“Reiteramos nossa posição legítima de repudiar a visita do presidente, senhor Jair Messias Bolsonaro, no nosso território yanomami”, diz o documento, assinado pelo presidente da Ayrca (Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes), José Mario Góes, pela presidente da Kumirayoma (associação de mulheres), Erica Figueiredo, e por outros quatro líderes locais.
Aglomeração
Na semana passada, no dia 20, o presidente Jair Bolsonaro também visitou o Maranhão para a entrega da ponte sobre o Rio Parnaíba, na BR-235, conhecida como ‘Ponte Estaiada, que liga a região do sul do Maranhão ao Piauí.
A ponte liga os municípios de Alto Parnaíba (MA) e Santa Filomena (PI), que ficam localizados a mais de 855 km de São Luís.
Em Alto Parnaíba, o presidente desfilou na garupa de uma moto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a pé, sem capacete e máscara, ação similar a feita recentemente na Bahia e Mato Grosso, quando, em pé na porta de caminhonete, acionava a apoiadores