Um deputado republicano do estado do Arkansas apresentou um projeto de lei para fazer da Bíblia o livro oficial do estado. O deputado Dwight Tosh, de Jonesboro, apresentou o projeto de lei , e a Comissão de Assuntos Legislativos e Militares aprovou a proposta.
“Entendendo que a Bíblia é considerada por muitos como um livro que traz consigo a verdade, e que o sistema de leis contido na Bíblia constitui a base sobre a qual nossa civilização moderna é estruturada […], agora, resolva-se que […] a Câmara dos Deputados apoia a nomeação da Bíblia, publicada em qualquer versão reconhecida, como o livro oficial do Estado de Arkansas”, diz parte do texto do projeto.
Arkansas tem um número de símbolos estaduais, incluindo um pássaro, uma flor de maçã e o cervo de cauda branca, mas atualmente nenhum livro foi definido como o oficial do Estado. A reação pública à proposta, que agora se dirige à plenária, se divide entre aprovações e reprovações.
“Seria maravilhoso! Um verdadeiro livro para viver. Palavras que estão vivas, que geram vida e cura, e principalmente a salvação”, escreveu um cidadão nas redes sociais ao comentar o projeto de lei.
“Sim. Isto também deve ser ensinado nas escolas. Quando eu estava na escola, tínhamos duas senhoras missionárias que vinham uma vez por mês e nos ensinavam sobre a Bíblia. Se você tivesse seu versículo da Bíblia memorizado, [você] ganhava uma pequena Bíblia dos Gideões. Nenhuma criança daquelas turmas causou problemas. Todas aprenderam bem sobre o respeito”, disse outro cidadão. Já outros têm reprovado a iniciativa, afirmando que ela é completamente desnecessária.
“Por que precisamos ter a Bíblia como nosso livro oficial do estado? Por que devemos suscitar uma controvérsia desnecessária?”, perguntou outro cidadão, comentando a notícia. “Cristãos e judeus sempre valorizarão a Bíblia. Alguns odiarão sempre a menção dela. O estado do Arkansas não precisa de um livro estadual”.
“[A Bíblia] não tem nada a ver com o governo. Mantenha-a fora disso! Mantenham a Igreja e o Estado separados, ou então vocês não são americanos”, protestou um dos cidadãos.