Candace Cameron-Bure vive o papel de D.J. Tanner no megahit “Fuller House”, série com maior audiência atualmente no Netflix. Ela ficou conhecida na série original “Full House”, exibida entre 1987 e 1995 e chamada no Brasil de “Três É Demais”.
A atriz não é tímida para falar sobre sua fé em Cristo: “Minha fé é minha base de quem eu sou. Não apenas afeta as escolhas que eu faço em minha carreira, mas também afeta todas coisas que eu quero fazer”.
Casada com o ex-jogador de hóquei, Valeri Bore, e mãe de três filhos, ela já entrou em diversas polêmicas por suas posições “pró-família” no programa The View, que apresentava ao lado de Whoopi Goldberg, defensora da agenda liberal esquerdista.
O irmão de Candace, o ator Kirk Cameron (A Prova de Fogo), hoje é um conhecido evangelista. Mas eles não cresceram em uma família religiosa. Certo dia, quando ela tinha 12 anos foi a uma igreja evangélica pela primeira vez.
“Meu coração aquecia e eu via como minha mãe estava feliz. Decidi que queria sentir o mesmo. Era Jesus Cristo quem estava produzindo essa mudança. Um domingo de manhã, convidei a Jesus para entrar no meu coração e ser o meu Senhor”.
No entanto, somente aos 20 anos é que que a Palavra de Deus começou a realmente transformá-la. Ela já tinha uma carreira estabelecida como atriz em um ambiente onde ser cristão não é algo bem visto.
Ela ganhou do irmão Kirk o livro “O Caminho do Mestre”, do pastor Ray Comfort. Foi então, conta, que o cristianismo realmente começou a fazer sentido. “Ele mudou minha caminhada com Deus para sempre! Como falava sobre os 10 mandamentos, mostrou-me o meu pecado e o que é a verdadeira luz. Quando fiz a ‘oração do pecador’ naquele dia na igreja, aos 12 anos, pedi a Deus para perdoar meus pecados. Mas eu nem sabia qual era o meu pecado. Foi a lei que me mostrou como era pecadora”.
Candace até então pensava que, para ser cristão, bastava ser uma “pessoa boa”. “Olhando para cada mandamento, vi que tinha quebrado todos eles. Então eu entendi que Deus ia me julgar por este padrão, não pelo padrão do mundo. Somente então eu realmente reconheci que estava cheia de pecados e o que Jesus fez por mim. Eu quebrei a Lei, e Jesus pagou minha conta”, comemora.
Manter sua posição custou caro para sua carreira em Hollywood. Em 2013, a atriz publicou seu primeiro livro, onde falava sobre estabelecer prioridades na vida. Foi duramente criticada pela mídia ao defender a posição bíblica sobre a submissão da mulher ao marido. Conta ainda que suas opiniões “conservadoras” geraram antipatia em meio a atores e produtores, mas ela jamais abriu mão de seus valores e de falar sobre o evangelho.
“Creio de todo o coração que a Bíblia é verdadeira. Portanto, não importa que os outros me julguem ou que as pessoas falem mal de mim, está tudo bem”, garante. Ela disse que já se acostumou a enfrentar críticas e até perder papeis por manter sua crença bíblica
“Deus me mudou de maneiras que palavras não podem descrever. Transformou a maneira como eu penso e vivo minha vida. Coisas que já foram importantes para mim não são mais. Não posso deixar de compartilhar as Boas Novas com todos! Eu sei que não há nada mais importante. Sei que sem Cristo, as consequências eternas são devastadoras”, testemunha.