Atleta cristão se recusa a ajoelhar em honra ao ‘Black Lives Matter’: “Só me curvo a Jesus”

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Um arremessador do time de beisebol ‘San Francisco Giants’ citou sua fé cristã como a razão pela qual ele se recusou a se ajoelhar antes do hino nacional em uma homenagem de seu time à organização ‘Black Lives Matter’ na semana passa.

O arremessador Sam Coonrod, que está em sua sua segunda temporada com o time, foi o único integrante de ambos os times a não se ajoelhar. Tanto os jogadores quanto equipes técnicas de ambos os times se ajoelharam e curvaram suas cabeças, de acordo com o San Francisco Chronicle.

“Sou cristão… e simplesmente não consigo aderir a algumas coisas que li sobre o ‘Black Lives Matter’”, disse Coonrod, diferenciando a organização nacional, do movimento contra o racismo. “Como eles se inclinam para o marxismo e disseram algumas coisas negativas sobre a família nuclear. Eu simplesmente não consigo aceitar isso”.

Coonrod, que estreou na Liga Principal de Baseball em 2019, disse que “não quis fazer mal a ninguém” com sua atitude.

“Eu não acho que sou melhor que ninguém. Eu sou apenas um cristão. Acredito que não posso me ajoelhar diante de nada além de Deus, Jesus Cristo. Eu escolhi não me ajoelhar. Eu sinto que se eu me ajoelhasse, seria um hipócrita. Não quero ser hipócrita”, disse.

Em sua biografia do Instagram, Coonrod se coloca como “seguidor de Jesus Cristo. João 3:3”.

Debate

Os comentários de Coonrod refletem um debate entre a comunidade cristã em geral sobre as posições da organização ‘Black Lives Matter’, fundada em 2013. Em seu site, a organização diz: “Nós interrompemos o requisito de estrutura nuclear prescrita pelo Ocidente, apoiando-nos como famílias ampliadas e ‘vilarejos’ que se preocupam coletivamente”.

O site também afirma ainda que a organização é uma “rede afirmativa-queer” e procura “desmantelar o privilégio de cisgênero”, o que revela sua inclinação à ideologia de gênero.

Em junho, o presidente da Convenção Batista do Sul J.D. Greear disse que não concorda com algumas das posições da organização, mas não negou que “vidas negras são importantes”, conforme diz o próprio nome do grupo.

“Sabemos que muitos em nosso país, particularmente nossos irmãos e irmãs de cor, estão sofrendo”, disse Greear. “Batistas do sul, precisamos dizer claramente: como questão do Evangelho, a vida negra importa. É claro que vidas negras são importantes. Nossos irmãos e irmãs negros são feitos à imagem de Deus”.

GUIAME

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