Bruno Medeiros Mota, de 24 anos,foi acusado pela execução do sargento da Polícia Militar Paulo Sérgio Portilho que ocorreu dentro de uma invasão em Manaus. Ele foi preso no sábado (24) na cidade de Caracaraí no Estado de Roraima. O suspeito confessou o crime, mas informou que não sabia que se tratava de um PM. “Senti que minha vida tinha acabado na hora”, disse ele.
Durante uma coletiva nesta terça-feira, o suspeito confessou o crime e pediu perdão emocionado a família do policial. “Tô muito arrependido, entreguei minha vida ao senhor quando fui para Caracaraí. Eu saí, não tô mais nessa vida, depois dessa barbaridade, nunca mais”, disse à imprensa.
O acusado afirmou ainda que sua participação se resumiu “somente” a esfaquear o policial.
“Só dei duas facadas nele, nada mais. Ele disse que foi comprar terreno [na invasão onde ocorreu o crime]. Foi depois que identificamos que ele era polícia, depois de matar. Ele foi armado no local, às 22h, então tentamos nos proteger. Pensava que ele ia fazer alguma com nós (sic). Ele subiu lá na boca, na favela”, disse o preso.