Os presos evangélicos foram as primeiras vítimas do massacre do último dia 14, em Alcaçuz. Segundo um site de notícias, havia um pequeno grupo de convertidos, alcançados pelo trabalho das igrejas nos presídios. Eles se negaram a fugir e a escolher um lado na guerra entre o PCC e Sindicato do RN.
Os presos convertidos optaram por não tentar fugir, preferindo ficar ajoelhados em oração ou segurando suas Bíblias em mãos. Mesmo assim, a atitude não sensibilizou os membros das facções que os atacaram executaram a todos. Por não fazerem parte de nenhum dos dois lados, não foram decapitados nem tiveram partes dos corpos arrancados.
A penitenciária de Alcaçuz foi parcialmente destruída em 2015 e desde então não há mais portas nos pavilhões. os apegados circulam livremente. Cerca de 500 presos do pavilhão 5, dominado pelo PCC, invadiram o pavilhão , onde estavam cerca de 150 detentos, a maioria ligado ao Sindicato do RN.
Desde sábado (21) há no pátio da prisão um “muro de contêineres” que não resolve o problema, mas evita o contato físico entre os membros das facções. Não houve mais registro de mortes.