Geraldo Humberto de Carvalho, fazia tratamento contra o alcoolismo em uma casa de reabilitação, foi dado como morto pela própria família. Segundo Célio Barbosa, diretor da instituição, a família do artesão reconheceu um corpo e o enterrou pensando se tratar do parente desaparecido há três meses. Só que o inesperado aconteceu, quando no aniversário da fazenda em que trabalhava foi avistado andando nas ruas.
“Durante a missa para comemorar o aniversário da Fazenda da Paz uma senhora ficou nervosa, rindo e chorando, contando que tinha participado do velório e do enterro do senhor”, relatou Célio Barbosa, que trabalha no IML e é um amigo da família.
“A família fez a identificação do corpo a partir de uma careca”, contou o amigo. O artesão já encontrou com a família, que já soube que Geraldo está há três meses longe do álcool. Mas, outro desafio aparece para o artesão: provar que está vivo. “Agora é fazer a documentação porque ele ainda é dado como morto. Ele tem de nascer de novo”, afirmou Célio Barbosa.
O diretor da Fazenda da Paz conta que o artesão foi encaminhado pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua para tratamento contra o alcoolismo. “O Geraldo foi encaminhado pelo Centro POP como pessoa em situação de rua. Foram feitas buscas pela família e nesse tempo tratamos dele”, disse.