As igrejas em Cuba estão vendo um avivamento gradativo aumentar a cada dia. Se antes havia uma implacável repressão contra a liberdade religiosa, hoje eles podem ver dezenas de milhares de pessoas se reunindo para cultos evangélicos todas as semanas. O governo de Fidel Castro liderou rígidas restrições à organização e atividade da Igreja. No entanto, o país já está vendo uma mudança radical nessa questão, de acordo com a Associated Press.
Cuba foi um estado predominantemente ateu durante a era Castro. Na década de 1960 o Reverendo Juan Francisco Naranjo foi enviado para anos de trabalho em campo para pregar o Evangelho. A igreja de Naranjo foi sufocada, e somente poucos atenderam o chamado de Cristo.
Agora, a igreja de Naranjo está cheia de vida. Naranjo morreu em 2000, mas num domingo recente viu sua igreja reunindo 200 fiéis para um culto de domingo, além de promover cuidados médicos para crianças com deficiência e realizando um grupo de estudo bíblico.
Embora as tensões persistam, a situação evoluiu claramente desde as restrições de Castro nos anos 60. A reverenda Dorilin Tito, da Igreja Batista William Carey, disse: “As autoridades cubanas compreenderam a necessidade de nossa presença e diálogo com o governo, que continua, mesmo que nem sempre concordemos”.