Apesar dos custos, uso de cartões cresce mais de 40% em cinco anos

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Foto: Reprodução/ Internet

Uma pesquisa feita pelo Sebrae revela que, apesar das modalidades de pagamento por meio de cartões de crédito débito serem as mais caras, os empreendedores aumentaram o uso desses equipamentos em mais de 40%, em um período de cinco anos.
Segundo os números, em 2016, 39% dos pequenos negócios usavam maquininha. Em 2021, esse número saltou para 56%.
De acordo com o levantamento, 81% dos entrevistados afirmaram que o meio de pagamento de maior custo é o cartão de crédito, seguido pelo boleto bancário com 9%.
Por outro lado, quando o assunto é o menor custo, o dinheiro em espécie é o eleito por 69% dos empreendedores.
“Apesar do custo alto dos cartões, a população prefere carregar pouco dinheiro consigo. Então os cartões continuam sendo muito utilizados pelos usuários”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
“Já para o empreendedor, as vantagens do uso da maquininha são a maior segurança e a satisfação do cliente. Por isso, a adesão ao uso das maquininhas tem crescido nos últimos anos”, completa.

Descontos

Além disso, a pesquisa mostra também que o número de empresas que dão descontos para quem paga com dinheiro caiu de 70%, em 2018, para 56%, em 2021.
Segundo Melles, “ isso pode estar associado à pandemia, já que a queda geral das vendas, durante a pandemia, pode ter exigido às empresas reduzir os descontos para manter recursos em caixa”.
“Metade dos empreendedores ainda desconhecem a lei que permite praticar preços diferentes de acordo com a forma de pagamento e que apenas 1/3 pratica preços diferentes “sempre” ou “quase sempre”, disse.

Critérios

Já quando se trata da relação entre empreendedores e as empresas de maquininhas, o custo é levado em consideração, tanto no momento da aquisição quanto na hora de terminar o contrato.
Por causa disso, para 76% esse item é determinante no momento da escolha da marca onde eles irão contratar os serviços. Ganha quem oferece as melhores taxas.
Outros atrativos citados, no momento da escolha, são o fato deles já terem adquirido o equipamento, o serviço aceitar várias bandeiras de cartões e o menor prazo para o recebimento dos valores.
Na hora de romper o contrato, para 45% dos entrevistados o alto custo para a manutenção do equipamento foi citado como motivo principal que poderia levar a parar de usar a maquininha, seguido pelo plano de fechar a empresa, com 30% das respostas.
 
Fonte: Sebrae

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