Embora a Refinaria da Amazônia (Ream) tenha anunciado uma redução de R$ 0,10 no preço do litro da gasolina na última semana de dezembro, essa diminuição não chegou aos consumidores de Manaus. Apesar de o preço para distribuidoras ter caído de R$ 3,92 para R$ 3,82, os postos de combustíveis mantiveram o preço de R$ 6,99, valor praticado desde outubro de 2024.
Esse cenário de aumento contínuo para o consumidor tem se intensificado. Desde o início de 2024, o preço da gasolina na refinaria teve um aumento de 28,10%, passando de R$ 3,06 para R$ 3,92. No entanto, o aumento nos postos de Manaus foi ainda mais expressivo, com o litro saltando de R$ 5,99 no começo de 2024 para R$ 6,99 no início de 2025, um aumento de 16,69% ao longo do ano. Essa disparidade não é uma novidade para os consumidores. Em julho de 2024, quando houve uma redução de R$ 0,05 na refinaria, os postos aumentaram o preço da gasolina em R$ 0,60, o que representou um reajuste de 9,53%.
Nos municípios vizinhos da Região Metropolitana de Manaus, os preços são um pouco mais baixos. Na rodovia AM-070, que conecta Manaus a Manacapuru, o litro da gasolina foi encontrado por R$ 6,79 em dezembro, enquanto o etanol era comercializado a R$ 4,79. Já em Manaus, o preço do etanol chegou a R$ 4,99.
O aumento de R$ 1,00 no preço da gasolina durante 2024 tem gerado um impacto considerável no orçamento das famílias e empresas. Embora a refinaria tenha realizado alguns ajustes no preço, a falta de repasse para os consumidores finais levanta questões sobre a transparência na formação de preços e a competitividade no setor de combustíveis na capital amazonense. Enquanto isso, os motoristas de Manaus continuam pagando alguns dos preços mais elevados da cidade, na expectativa de que futuras quedas nos preços da refinaria sejam refletidas nas bombas de combustível.
Apesar de queda nas refinarias, gasolina em Manaus ainda tem preços altos
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