Após o episódio de uma grávida que desenvolveu quadro de trombose após tomar a vacina AstraZeneca, a Anvisa solicita ao Ministério da Saúde que não libere a aplicação do imunizante nessas mulheres no país.
O efeito adverso é considerado muito raro e o caso da gestante ainda está em investigação para saber se, de fato, o trombo teria relação com a vacina.
A Anvisa, porém, prefere não arriscar e orienta o Ministério a seguir o que é indicado na bula da vacina. O órgão diz que apenas o médico da gestante é capaz de avaliar se os benefícios suplantam ou não o risco e por isso, a aplicação em massa não seria indicada.
O Governo ainda analisa o pedido. A formação de coágulos é citada na bula como um dos possíveis efeitos, mas apenas uma investigação sobre o histórico de saúde da paciente em questão é capaz de mostrar se o problema teria ou não sido causado pela dose do imunizante.
O Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro acompanham a investigação.