Ano “negro”: 47 jornalistas são assassinados no primeiro semestre de 2018

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Parentes do fotógrafo Shah Marai carregam seu caixão em maio deste ano (Foto: Massoud Hossaini/AP)

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) nomeou, nesta quinta-feira, o começo deste ano como “negro” para a imprensa, com 47 jornalistas ou colaboradores assassinados no primeiro semestre. Afeganistão, com 11 mortes, e Síria com 7, encabeçam os países com o maior número de profissionais da área mortos. Em 2017, 65 jornalistas morreram no mundo em decorrência da profissão.

 

Na nação afegã, que ocupa o posto 118 de um ranking de 180 na última classificação de Liberdade de Imprensa, a RSF ressaltou que as mulheres jornalistas são “particularmente vulneráveis em um país onde a propaganda fundamentalista se aplica em várias regiões”.

 

Além das mortes, outros jornalistas “são ameaçados de forma permanente pelas diferentes partes em conflito”. O México e o lêmen somam 5 mortes cada um, segundo os números de violações a liberdade de imprensa divulgados pela ONG.

 

O México segue sendo o país mais perigoso do continente americano para profissionais da imprensa, com esses cinco assassinatos e ameaças a outros 14 jornalistas.

 

A RFS explicou que ao Afeganistão, Síria, lêmen e México está destinado um terço de todo o seu orçamento para apoiar os jornalistas ao redor do mundo. O dinheiro, entre outras coisas, os auxilia na segurança e a necessidade urgente de fuga.

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