Constantemente nós mulheres buscamos o tão sonhado sucesso profissional e, de repente, somos surpreendidas com a maternidade, o melhor e maior amor desse mundo.
Amor que, na fase gestacional, a gente não imagina ser tão grande. Na verdade, a gente até imagina, mas é no momento do nascimento que ficamos maravilhadas com o surgimento de uma enxurrada de sentimentos até então desconhecidos.
É incrível! Em poucos segundos somos invadidas por uma explosão de amor, receios, paixão, dores, satisfação, gratidão… Tudo tão intenso, tão intenso que a sensação é de pura plenitude e a partir dali desperta em nós, mamães, uma vontade de começar a ser cada dia melhor e melhor e mais forte. É momento de renascimento para exercermos o papel mais nobre desse mundo: Ser mãe.
Ser mãe não é como ser advogada ou médica, ou dentista ou dessas profissões que a gente vê por ai. Ser mãe é sentir o coração fora do peito todo instante, é fazer jorrar de dentro de nós o que há de mais excelente pra doarmos aos nossos filhos, ser mãe não exige diploma, mas requer sabedoria e destreza, prontidão para ensinarmos a respeito da vida o que não se aprende nas escolas e faculdades.
Ser mãe é saber aproveitar cada minuto ao lado de nossos filhos, é sentir a alegria de vê-los felizes e também sentir a dor de suas tristezas, é incentivá-los a cada novo acontecimento.
Ser mãe é sentir o filho dentro de nós ainda que esteja ausente, é expediente constante, dia e noite, e meses e anos, é enquanto houver fôlego de vida e pro resto da vida.
Ser mãe é puro amor, ternura, dedicação, afago, zelo… Um orientar desorientado de ensino e aprendizado a respeito de tudo o que se vive. Ser mãe é tudo isso e muito mais…
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. (Pv. 31:10)
Anne Norgann