Neste mês de setembro, um barco que partiu de Manaus com destino ao município de Maraã, a 165 km de Manaus, naufragou após bater em um tronco de madeira perto do encontro dos rios Purus e Solimões. As 35 pessoas, entre passageiros e tripulantes, foram resgatados com vida após o comandante conseguir conduzir a embarcação até a beira do rio. Este foi um dos 65 acidentes fluviais registrados no Amazonas do início de janeiro até o fim da última semana.
De acordo com informações divulgadas pela Marinha, por intermédio do Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), a maioria dos acidentes envolve embarcações de transporte de passageiros, esporte e recreio.
Ao todo, 61 acidentes ainda têm inquéritos em andamento em apuração pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC). Foram 71 registros nos rios do estado em 2016.
Segundo a Marinha, a maioria dos acidentes ocorre por imprudência dos condutores principalmente com balsas, empurradores, embarcações de transporte de passageiros, de esporte e recreio.
O excesso de passageiros ainda é uma das principais causas dos acidentes fluviais. Outras irregularidades constatadas são: ausência de material de salvatagem (salvamento), a falta de habilitação dos tripulantes e de documentação completa das embarcações.
Segundo a Marinha, a fiscalização é realizada diariamente para evitar novos acidentes e flagrar irregularidades nos rios e lagos amazônicos.
Irregularidades em embarcações podem ser denunciadas pelo número 185 da Marinha ou via WhatsApp disponibilizado pela CFAOC (92) 99302-5040.
G1