Alunos com deficiência participam do encerramento do projeto ‘Cão Bombeiro, Cão Esperança’

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Foto: Cleomir Santos/ Semed

Durante o ano de 2018, os estudantes da Escola Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo, localizada no conjunto Vila Amazonas, zona Centro-Sul de Manaus, tiveram a oportunidade de trabalhar com a cinoterapia, uma abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de cães como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com deficiência. Nesta segunda-feira, 3/12, o projeto ‘Cão Bombeiro, Cão Esperança’, encerrou as atividades, no ano letivo de 2018.

A ação acontece em virtude da parceria firmada entre a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), com o Corpo de Bombeiros Militares do Amazonas, por meio do Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente (Bifma).

As ações de 2018, na escola, iniciaram em abril, divididas em duas etapas: na primeira, o trabalho foi desenvolvido com os alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, posteriormente com os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os responsáveis pelo projeto visitavam a escola duas vezes por semana com sessões de 1 hora cada.

O comandante do Bifma, Américo Neto, explicou que o projeto, de forma geral, surgiu em 2018 e os resultados alcançados são satisfatórios. “Logo no começo nossos cães tinham a função operacional e, a partir desse ano, foi proposto que fizéssemos esse trabalho social com os cães. Foi quando eu procurei o gestor aqui da unidade de ensino e ofereci o trabalho de cinoterapia e assim surgiu essa parceria”, relatou Américo.

Para o gestor da unidade, Helivan Dantas, é possível perceber a importância da ação graças à dedicação e ao desenvolvimento que os estudantes têm apresentado desde o início do projeto. ”O projeto traz muita riqueza no trabalho com os cães. Nós trabalhamos além da questão social, relacionada à afetividade do aluno com o animal, trabalhamos todas as disciplinas. O mais legal é o entusiasmo dos estudantes, que melhoraram a disciplina, a frequência, que é algo que nossos projetos estão sempre buscando, incluir os estudantes”, observou.

Apoio

Na cinoterapia, os cães atuam como co-terapeutas, auxiliando os professores em diversas iniciativas, como afirmou o soldado-bombeiro Danilo Ramos, responsável por levar os animais à escola. “Essa atividade que nós fazemos aqui na escola é de lidar com as crianças levando os cães para que os professores possam realizar atividades diversas, relacionadas a desenho, cores, movimento. Os cães trabalham como co-terapeutas, em conjunto com os professores. Eles despertam o interesse nas crianças em realizar as diversas ações”, explicou o soldado do Corpo de Bombeiros.

Os pais dos alunos também aprovaram e conseguiram notar o maior envolvimento dos filhos, como contou Maria Soares, 51, mãe do estudante da EJA, Renner Soares. “Muito bom esse projeto. Eu vejo que os alunos se desenvolveram muito. Eu achei muito interessante e muito bacana. Vejo que os estudantes participaram bastante”, pontuou.

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