Segundo a Faculdade Georgia Gwinnett (EUA) o aluno, Chike Uzuegbunam, teria compartilhado sua fé cristã de forma grosseira e preconceituosa. A faculdade está respondendo a uma ação judicial, solicitado pela “Aliança em Defesa da Liberdade que apoiou Uzuegbunam, por ter expulsado o aluno de seu campus apesar de estar dentro de uma “zona de liberdade de expressão”.
“Apesar de afirmar que valoriza a ‘diversidade’ e a ‘comunicações aberta’, a Faculdade Georgia Gwinnett limita o discurso dos estudantes a duas zonas de fala ridiculamente pequenas e censura o discurso que ocorre nessas áreas”, escreveu a ‘ADF’ no processo.
A resposta da escola afirma que o aluno “proferiu uma mensagem preconceituosa diretamente contra um grupo de ‘muitos indivíduos’, enquanto estava em cima de um banquinho, e, ao fazê-lo, realmente causou distúrbio. No entanto, em uma declaração apresentada em resposta à ação da escola, a ADF observou que “episódios idênticos para limitar os discursos de ódio falharam”.
Casey Mattox, advogado sênior do ADF, acrescentou: “Os estudantes universitários de hoje serão os legisladores, juízes, comissários e eleitores de amanhã. É por isso que é tão importante que as universidades públicas modelem os valores da Primeira Emenda, que elas deveriam ensinar aos alunos, e é por isso também que essa [repressão] deveria incomodar a todos da Faculdade Georgia Gwinnett e muitas outras que estão comunicando a essa geração que a Constituição não tem importância”.