Em abril de 2016, fui convidado para compor uma equipe de governo formada por pessoas das mais diferentes áreas de formação acadêmica e livres pensadores, com o fim de construirmos um Plano de Governo para a cidade de Manaus e, a palavra de ordem por parte do Líder dessa equipe, era pensarmos em um modelo de Gestão Pública que tornasse nossa cidade um lugar bom para vivermos. Então, começamos a “sonhar” com uma cidade em que todos os recursos disponíveis seriam destinados aos seus objetivos finais, tornando a cidade mais saudável, educada, bonita e mais segura. Estávamos, completamente, afetados por aquele sonho e nos enchemos de Esperança por aqueles dias melhores.
Começamos a pesquisar alguns dos mais de 5.500 municípios do Brasil e encontramos algumas gestões municipais que estavam dando certo por seguir uma linha saudável de gestão pública. Conhecemos o exemplo de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde (MT), entre outros exemplos e, pensamos, estamos no caminho certo. Então, candidatamos o Líder da equipe para concorrer à Prefeitura da cidade e durante o pleito mostramos para a população, em mais de 100 reuniões comunitárias, o Plano da cidade dos nossos sonhos. Não ganhamos as eleições! O QUE HAVIA ACONTECIDO? Era uma proposta sem corrupção, sem desvios, sem conchavos. Mas, não era isso que o povo queria. A população preferiu devolver à cidade, um governo ineficaz, inoperante e descomprometido com as causas sociais. POR QUÊ??? A resposta é simples. “Se não tenho nenhuma vantagem pessoal, não interessa.” Ou seja: ”O que EU vou ganhar?” Todo processo de corrupção opera sob duas matrizes de pensamento culturalmente corrompido. Os que manuseiam a corrupção e os que toleram a corrupção.
O problema com a permanência dos maus governantes é a tolerância da população que insiste em transferir seu poder pessoal para pessoas que já provaram não estar comprometida com o bem social. Enquanto tolerarmos a má gestão, a incompetência, a corrupção e tantos outros males sociais, vamos continuar sendo mal governados.
Realmente acredito que há uma “onda” divina em movimento sobre o globo terrestre, que está levantando e posicionando alguns “Ciros”, nas três esferas Democráticas dos Governos dos países e cidades do mundo e que, a despeito de suas crenças, raças e estilos, estão manifestando uma cultura nova no exercício de seus mandatos e profissões. São Juízes, Procuradores, Deputados Federais, Senadores. São Autoridades Policiais e Militares. São gestores Executivos e gestores Educacionais. São Líderes de Igrejas ou de Organizações não governamentais. Trata-se de uma nova mentalidade em andamento; uma troca de cultura comportamental. Essas pessoas, quer sejam brasileiros ou estrangeiros, estão responsáveis pela infusão dessa nova cultural em movimento. A base dessa Cultura é o Amor ao próximo que produz a Esperança para todos. Esse é um movimento transformacional. E, cada um de nós somos Agentes desse processo de transformação da sociedade. Ainda temos Esperança.
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