“A Igreja Brasileira não prioriza a obra missionária”, diz pastor que atua na África

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Foto: Divulgação/Missão Mãos Estendidas

A organização missionária ‘Missão Mãos Estendidas’ atua em países como Moçambique, Malawi, Zimbabwe e Zâmbia, para mostrar as pessoas o evangelho. Segundo o diretor da organização, o pastor Elias Marcelo Caetano, um dos maiores desafios para os missionários na África é romper as crenças milenares enraizadas no povo com a Palavra de Deus.

“É preciso que seja levado um forte ensino nesses lugares — ainda mais em locais remotos que não têm contato com tecnologia. Eles vivem daquilo que é passado por via oral”, disse, “Um dos grandes desafios é fazer eles entenderem e se aprofundarem no Evangelho de Jesus”.

Segundo o pastor, o misticismo religioso é algo muito comum na África. “Há uma mistura de crenças, então a gente tem esse desafio de ensinar. O grande desafio não é ver pessoas aceitando Jesus, mas ver pessoas se tornando discípulos. Assim como elas aceitam a Jesus, elas podem aceitar outras coisas que se pregue para elas”.

“A igreja brasileira já priorizou mais as obras missionárias”, avalia Elias, que já teve a oportunidade de conhecer igrejas em todas as regiões do Brasil e diz que não se sente animado com o foco das denominações evangélicas.

Elias concorda que o contexto de missões vai além de um campo missionário em outro país, mas acredita que esse princípio não deve ser limitado.

“A gente tem que pensar na conquista da nossa cidade, estado ou nação, mas o ‘ide’ é para todo mundo. É necessário que haja um despertamento maior e que a Igreja Brasileira priorize mais o princípio de missões transculturais”, afirmou.

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