Recentemente, a agência Reuters publicou uma ampla reportagem sobre o aumento do ativismo político da “esquerda evangélica” que, desde a eleição do presidente Trump, vem usando passagens bíblicas “fora de contexto” para justificar seus ataques à agenda conservadora defendida por ele.
O pastor Sam Rohrer, da Associação de Pastores Americanos (APA) veio a público em um programa de rádio demonstrar sua insatisfação com essa perspectiva. Segundo ele, essa “esquerda religiosa” está induzindo as pessoas ao erro.
Rohrer acredita que os ativistas religiosos que se dizem liberais e defendem o casamento homoafetivo, aborto e outras ideias que contrariam frontalmente o que a Bíblia diz, são “falsos profetas” e “falso mestres”. Não importa os títulos que eles detenham, insiste o representante da Associação, eles ficam “pinçando” versículos e usando de uma retórica mais calcada em Marx que em Jesus.
O pastor Gary Dull, também membro da APA, que participava do mesmo programa radiofônico, afirmou que, em última análise, os teólogos liberais negam a “autoridade da Bíblia” e não possuem uma “cosmovisão bíblica”.
Já o pastor Dave Kistler, foi enfático ao dizer que “todas as causas esquerdistas são muito, muito antibíblicas”. Para ele, não é possível que um “crente na Bíblia” ou “verdadeiro seguidor de Jesus Cristo” se alinhe à esquerda, uma vez que ao longo da história todos os países de governo socialista e comunista acabaram perseguindo os cristãos.
Os três pastores concordaram que a “agenda” mais preocupante desse movimento esquerdista no meio da igreja é “combater a islamofobia” enquanto abraçam indiscriminadamente os islâmicos, sem levar em conta o que o Alcorão ensina. Para eles, um dos maiores erros cometidos em nossos dias é acreditar que Allah e o Deus da Bíblia sejam a mesma pessoa.
Rohrer lembrou que “o Alcorão diz que Jesus Cristo não é Deus e nem o filho de Deus”. Ao que Kistler respondeu: “Isso é inacreditável, algumas denominações importantes têm assinado documentos em apoio à Sociedade Islâmica da América, ignorando que eles negam a Jesus”.