Em um novo artigo, o economista e professor Robert H. Nelson usou leis da matemática, da ciência e da condição humana para provar que Deus existe. Enquanto as estatísticas mostram que a crença das pessoas no Criador de todas as coisas está em declínio, Nelson, que leciona política pública da Universidade de Maryland, acredita que a “probabilidade da existência de um deus sobrenatural” está em ascensão.
O especialista em comércio tem se interessado na interseção de coisas como “física, filosofia da consciência humana, biologia evolutiva, matemática, história da religião e teologia” desde a década de 1990. ele chegou a escrever o livro “Deus? Muito provavelmente: Cinco maneiras racionais de pensar sobre a questão de um Deus”, lançado em 2005.
Ao olhar para essas disciplinas, ele determinou que Deus provavelmente existe. Nelson divide o seu argumento a favor da existência de Deus em seis seções distintas, que vão desde “As Leis da Matemática” até “O Mistério da Consciência Humana”.
Ao olhar para a matemática, ele cita o Prêmio Nobel de Eugene Winger, que uma vez levantou uma questão fundamental: Por que o mundo natural sempre – até onde sabemos – obedece às leis da matemática?
Eugene Winger especulou que “a enorme utilidade da matemática nas ciências naturais é algo que confina com algo misterioso e não há explicação racional para isso”. Nelson concorda ao argumentar mais adiante em seu livro: “Podemos observar a existência de Deus ao tornar compreensíveis os fundamentos matemáticos do universo”.
De forma parecida, Nelson considera o funcionamento da consciência humana um verdadeiro milagre. “Assim como as leis da matemática, a consciência não tem presença física no mundo. As imagens e os pensamentos em nossa consciência não têm dimensões mensuráveis”, escreve ele.
“No entanto, nossos pensamentos não-físicos de alguma forma, misteriosamente, orientam as ações de nossos corpos físicos humanos. Isso não é mais cientificamente explicável do que a habilidade misteriosa de construções matemáticas não-físicas para determinar o funcionamento de um mundo físico separado”, ressaltou.
No raciocínio de Nelson, também é milagroso o fato de se ter “ideias transformadoras do mundo” como as filosofias de Platão e Aristóteles e também o Antigo Testamento Hebraico aparecerem na mesma época na Índia, na China, Grécia e Oriente Médio, apesar do fato de que esses grupos de pessoas tinham “pouca interação uns com os outros”.
“O fato de todas essas coisas surpreendentes aconteceram dentro do funcionamento consciente das mentes humanas, funcionando fora da realidade física, oferece mais evidência racional para a conclusão de que os seres humanos podem ser feitos à imagem de Deus”, concluiu.
Fonte: Guiame